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Contos



Lição a Ojuara


cabrobró, lugar quente da moléstia,
o fumo comendo no meio do mundo,
pistoleiros até dizer chega,
lugar propício para a bandidagem,
nasce Ojuara, menino magro, franzino...um verdadeiro bruguelo.

Filho de família pobre seus irmãos penderam logo pra bandidagem,
Ojuara coitado, tinha tudo pra seguir por esse caminho....
mas não contente com a vida que levava,quis fazer diferente,
se matou de tanto estudar pra de cabrobró se picar,
com o diploma na mão, se mandou pra capitá,
chegando lá ganhou tanto dinheiro que dava até pra se banhar.

E com tanto dinheiro na mão, de seus amigos veio a se afastar,
e num desses acontecimentos da vida, um amigo veio a lhe necessitar,
Ojuara já muito do amostrado deixou seu amigo para lá,
e seu amigo que tinha um filho doente
sem a ajuda de ojuara pra cabrobró teve que voltar.

Mas Ojuara não contava que seu filho doente também passou a ficar,
e arrogante como tava disse que com dinheiro seu filho ia se curar,
Doença sem cura sua banca veio a ficar, e perto de Deus seu filho agora esta.

Liso sem um puto no bolso pra cabrobró teve que voltar,
e pra quem antes virava as costas,
de seus amigos ojuara teve que precisar,
seu amigo sem remorços, a Ojuara foi ajudar,
mas não perdendo a oportunidade a Ojuara veio falar:
"entre o sonho e a realidade, existe um anjo que resiste ao nosso desejo"
palaras sábias de um homem que não veio a estudar.


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Duas versões de uma mesma história

Um Homem da capital comenta:


"A festa foi muito boa, várias pessoas estavam presentes, todos vestidos com trajes elegantes e finos.

Existiam diversos tipos de comidas diferentes. O som estava muito alto. As pessoas não tinham parceiros definidos e ficaram umas beijando as outras. No fim da noite Suzana passou mal. Com o dia amanhecendo fui para casa descansar. No fim deu tudo certo."


E nordestino solta o verbo:

"Homi...a festa foi lasca viss, gente que só a pexte, todo mundo enperiquetado.

comida de tudo que era jeito. Zuada da bobônica. Uma pegação triste... todo mundo catando todo mundo, no c* da madruga Suzana soltou um bezerro. Oxi quando amanheceu foi que fui pra casa bodiar. Pense numa festa pôrreta."

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